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Expressões Sonoras: duas noites de muita música no Centro Cultural Santo Amaro

O Festival Expressões Sonoras promete música boa e uma programação diversificada que vai do Rap à Música Indígena




O Festival Expressões Sonoras, projeto musical iniciado em 2015 com artistas de diversos segmentos terá sua 6ª edição nesta semana, em duas noites de apresentações (veja a programação abaixo) no Teatro Leopoldo Froés do Centro Cultural Santo Amaro, dias 5 e 6 de outubro com entrada gratuita.


O Festival é uma iniciativa da Espaço de Formação Assessoria e Documentação, ONG que tem sede na Cidade Dutra e foi fundada em 1987, e segue ativa há 36 anos, atuando nas áreas de educação, cultura e defesa do meio ambiente. Promove mensalmente o Sarau das Águas e anualmente o Abraço Guarapiranga.


O Expressões Sonoras, nasceu em 2015, como "Expressões Sonoras da Zona Sul", a partir deste ano os organizadores preferiram simplificar o nome e ampliar o alcance, como explica Mauro Scarpinatti, que divide a produção do festival com Márcio Balthazer e Dalva Luísa da Silva: “ Desde de a primeira edição reunimos artistas de diferentes vertentes musicais, como a tradicional MPB, o Rock, o Forró, o Samba, o Blues, a Música Sertaneja de raiz, o Funk, enfim procuramos juntar músicos de diferentes vertentes e estilos musicais compondo um bonito e diversificado mosaico que caracteriza a abundante produção musical da Zona Sul. Porém, depois de 5 edições avaliamos que Expressões Sonoras (sem Zona Sul) reflete melhor o espírito do Festival, e a grande mistura de ritmos, que tão bem, caracterizam a Zona Sul e a nossa cidade de São Paulo”.

O evento é realizado por meio de Emenda Parlamentar do vereador Jair Tatto, destinada à Secretaria de Cultura do Município de São Paulo (SMC)


Veja as atrações:



Alzira E, é o nome artístico que Alzira Maria Miranda Espíndola, a artista o adotou a partir de 2007. Alzira, é compositora, instrumentista, intérprete de sua obra, diretora artística e produtora musical da sua carreira. A partir de meados da década de 1980, Alzira Espíndola iniciou uma parceria com Itamar Assumpção, que se tornou muito intensa e produtiva perdurando por toda a década de 1990.

Alzira E possui mais de 160 músicas gravadas por artistas como Ney Matogrosso, Tetê Espíndola, Virginia Rodrigues, Zélia Duncan, Fabiana Cozza, Maria Alcina, Simone, André Abujamra, Peri Pane, Carlos Navas. A maioria de suas composições envolvem parceiros notáveis como Itamar Assumpção, Alice Ruiz, Lucina, Tiganá Santana, Eunice Arruda, Jerry Espíndola, Iara Rennó, Anelis Assumpção, dentre outros.


Duas Beiras, das barrancas do Velho Chico às margens do Rio Pinheiros. Cantoria que desagua canções e histórias que procuram estabelecer conexões entre as águas de rios emblemáticos e muito distintos o Pinheiros e o São Francisco.


Integrantes: Anabel Andrés: Performer, musicista e compositora paulistana, fundadora, co-produtora e integrante do grupo musical Vozes Bugras com dois álbuns e um single/clipe lançados. Lançou em 2020 seu álbum solo “Além da expansão dos desertos”, e videoclipes das faixas. Integrante do Dandô Circuito de Música Dércio Marques, concebido pela cantora Katya Teixeira, integra a Orquestra do Corpo, de música corporal criada por Fernando Barba.

Priscila Magella: Cantora e compositora Priscila Magella, nascida às margens do Rio São Francisco, as barrancas do Velho Chico, compõe suas letras influenciada fortemente pela sua cultura regional. Menina barranqueira de voz forte como um rio, e doce como as águas das nascentes, denuncia através de composições autorais as agruras que o rio sofre, incorporando novos sotaques, e convencendo de que precisamos cuidar inclusive dos rios que existem dentro de nós.


Petezera: músico percussionista, descendente de indígenas, negros e portugueses, herdou do pai Ogan (tocador de atabaques - tambores sagrados das religiões de matriz africana) a grande magia dos toques sagrados da Umbanda. Arte-educador, é também produtor cultural e pesquisador de ritmos da cultura popular e tradicional brasileira já se apresentou em diversas edições da Virada Cultural, Homenagem a Luiz Gonzaga, Circuito Cultural Paulista, Revelando SP, Festival de Inverno de Paranapiacaba.



Marlui Miranda, Seu show é uma mistura de surpresa e encantamento, originalidade e tradição e surpreende a plateia ao mostrar toda a sofisticação presente na música indígena, apesar da aparente simplicidade de canções inspiradas nos bichos e na natureza.

Marlui é cantora, compositora e arranjadora, produtora cultural, dedicada há quase trinta anos à pesquisa e produções musicais na área da música indígena, tem sido reconhecida como a mais importante intérprete e pesquisadora da música indígena do Brasil.

Marlui Miranda recebeu a Medalha do Mérito Cultural do Ministério da Cultura em 2002, em reconhecimento à sua contribuição à cultura no Brasil. Recebeu em dezembro de 2005 o Prêmio Chico Mendes de Meio Ambiente, por sua contribuição ao desenvolvimento da cultura e sustentabilidade na Amazônia Brasileira. Foi supervisora musical do filme de Hector Babenco “Brincando nos Campos do Senhor” e recebeu o prêmio de melhor trilha sonora no Festival de Cinema de Brasília com o filme “Hans Staden”, de Luís Alberto Pereira. Foi professora visitante e artista-em-residência na Universidade de Chicago, Universidade de Indiana, Dartmouth College, e realizado palestras na UNICAMP, London University e USP-Universidade de São Paulo.


Iná Maria, A música, o verso e o desenho rondam desde a infância de Iná Maria, tendo começado tanto o desenho quanto a música de forma autodidata, ingressando em 2001 na EMESP (antiga ULM -Tom Jobim), como também na Escola Municipal de Música de São Paulo, formando-se violonista popular e erudita.

Atua profissionalmente desde 2002, acompanhando projetos nas áreas do samba raiz e de mesa, mpb, jazz e instrumental, apresentando-se em Sescs, eventos da prefeitura, Fábricas de Culturas, CEUs etc.

No show apresenta canções autorais acompanhando-se de diferentes instrumentos, Iná Maria caminha por sonoridades distintas, passeando por afros-sambas, jazz, bossa, blues, valsa, folk... dentre outras junções inusitadas, igualmente saborosas em ouvir e conhecer suas vertentes composicionais. A apresentação contará com o percussionista Sérgio Arnone, enriquecendo o cenário musical, como também a participação especial do parceiro musical Marcelo Lima. Em paralelo, será feita uma projeção de suas obras plásticas e desenhos artísticos, criando um cenário rico em expressões, técnicas e cores.



Zé Marcio o Kaipira Urbano, fundado e dirigido por Zé Márcio, o Grupo apresenta suas músicas num formato contemporâneo, instrumental, em diversos ritmos e estilos musicais. Com o auxílio de elementos eletrônicos o grupo traz ao público arranjos a que buscam contribuir com a valorização e visibilidade das tradições populares como as rodas de violas, batuques dos terreiros, folias de reis e outras tantas manifestações populares. Integrantes: Zé Marcio, vocais e viola caipira, Ricardo Penha, contrabaixo, Marcos Ferr, bateria, Sisa Medeiros, percussão, Alysson Bruno, percussão, coreografia com Well Blak e Fernando Silva.



Grupo Fé, histórico conjunto musical formado no Grajaú no final da década de 1970, tem sua origem e formação a partir do encontro de quatro operários na Igreja Nossa Senhora Aparecida, no Grajaú. Carlos Antonio Novais, Benedito Rosa, Tarciso Rosa e Antônio Braga, recém chegado de Feira de Santana, BA, iniciaram as primeiras composições com temática que refletia o ambiente das periferias urbanas daqueles tempos (final dos anos 1970) e traduzia a luta dos trabalhadores contra a carestia, por salários e pelas eleições diretas quanto o distante sertão, presente na memória e coração de todos. Após mais de 4 décadas o Grupo Fé segue ativo e tem entre os seus membros Antônio Braga, vocais, Nilson Costa, bateria, Carlos Novais, vocais e percussão, Décio Sá, vocais, percussão e contrabaixo Luiz Rosa, viola caipira, contrabaixo, bandolim e violão de 7 cordas,



MMoneis cria do Grajaú, Rafael Gomes e atua no Rap desde 2007, produzindo musicalmente um discurso contundente que contribui diretamente para a reflexão. Sintetizando suas experiências empíricas através do ritmo e da poesia em uma miscelânea musical que procura dialogar com diferentes manifestações artísticas.

Se define como um sobrevivente do caos e transforma em poesia uma vivência cheia de desafios. tem forte representatividade na cena cultural do Grajauex (como canta Criolo) e desde 2007 e de 2015 pra cá tem ampliado ainda mais seus horizontes. Junto a cantora Denise Alves e um professor de economia da Faculdade Getulio Vargas, apresenta o programa Guetonomia no Youtube, que trata de desmistificar termos do economês para uma linguagem mais acessível. Este projeto teve início em 2018 e já tem mais de 40 episódios publicados no canal do porque.com.br, além disso, 2018 também foi o ano em que MMoneis colocou no mundo seu segundo trabalho solo intitulado Tempo Novo que contou com as participações de Edgar, karina Buhr e o grupo Ordem Natural



Miltinho Edilberto, cantor e compositor brasileiro. Nascido em Mirandópolis interior do estado de São Paulo, possui composições gravadas por artistas como Maria Gadú, Maria Bethânia, Sérgio reis, Trio Nordestino, Falamansa, entre outros. Miltinho é considerado um dos violeiros mais completos do Brasil. Também é um dos pioneiros na revalorização da música regional do Nordeste, como o Forró Pé de serra. É um compositor premiado em vários festivais. Entre eles: Prêmio Sharp (atual Prêmio Tim), Festival Cultura (TV Cultura). Suas composições já foram trilhas de diversos programas da Rede Globo, como a novela “O Clone”, “Globo Repórter”, “Fantástico”, “Big Brother Brasil”, “Mais Você”, “Amor e Sexo” e “Super Star”.



Luiz Carlos Bahia, apresentará um espetáculo solo como ator, poeta e compositor que mescla causos, contos, poemas, poesias e canções autorais.

Luiz Carlos Gomes Borges, ou melhor Luiz Carlos Bahia, nasceu em Salvador e possui uma trajetória artística muito diversificada. Entre outras atividades é compositor, músico, ator, diretor teatral, produtor cultural, enfim um sujeito travesso como às vezes se define.

Passou por quase todas as grandes emissoras brasileiras. Atuou também no cinema, no teatro, televisão, rádio, e trabalhou com grandes nomes da cultura nacional, como Antônio Abujamra, Ademar Guerra, Eduardo Curado, Raul Seixas, Walter Franco. No inesquecível Babalalão, programa infantil produzido pela TV Cultura e exibido entre 1980 e 1990, Bahia viveu o personagem Baiapó.


No começo da década de 1990, Luiz Carlos Bahia aceitou o desafio de criar e dirigir o projeto musical, “UMES-Cantarena”. Na verdade, uma espécie de desdobramento do Projeto Cantarena, criado por ele e Carla Masumoto, no Teatro de Arena Eugênio Kusnet, e que após oito espetáculos teve de ser interrompido por falta de recursos.


Programação completa

Dia 5 quinta-feira 19h


Duas Beuras

Alzira E

Iná Maria

Marlui Miranda


Dia 6 sexta-feira 19h

Grupo Fé

Luiz Carlos Bahia

Miltinho Edilberto

MMoneis

Zé Márcio Kaipira Urbano


Local: Teatro Leopoldo Froés - Centro Cultural Santo Amaro

Av João Dias, 822 (Biblioteca Kennedy)Entrada gratuta



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